terça-feira, 29 de outubro de 2013

O TECIDO ÓSSEO E SUAS CARACTERÍSTICAS


Algumas referências encontradas sobre histologia confundem tecido ósseo com osso. Portanto, como primeiro passo no estudo do tecido ósseo, é preciso considerar que osso é um órgão composto por vários tecidos diferentes (conjuntivo denso, nervoso, etc., e entre eles o tecido ósseo); já o tecido ósseo é um tecido que compõe a maior parte de um osso.
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo que apresenta características de dureza e alta resistência. Este tecido é constituído por células e fibras imersas numa substância dura e inflexível, ou seja, uma matriz extracelular calcificada, que apresenta 50% de parte orgânica e 50% de material mineral, bem adequada para as funções de sustentação e de proteção que desempenha.
O tecido ósseo, apesar de sua aparência rígida e estática, é um tecido altamente dinâmico, cuja renovação e remodelamento ocorrem durante toda vida dos mamíferos. Sua construção é única, pois fornece a maior resistência à tração com o menor peso do que qualquer outro tecido. 
As principais funções deste tecido, principal componente dos ossos do corpo, são realizar o suporte das partes moles, além da proteção dos órgãos vitais – como os órgãos contidos nas caixas: craniana e torácica, bem como no canal raquidiano –; disponibilizar um ponto de inserção para os músculos esqueléticos e tendões, fator necessário para a movimentação do corpo, além de constituir um sistema de alavancas, que amplia a força gerada a partir da contração muscular; e o tecido ósseo ainda atua como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, que são indispensáveis para diversas funções do metabolismo celular. 
A difusão de substâncias através do tecido ósseo depende da presença de canalículos presentes na matriz óssea, caso contrário, não seria possível a nutrição das células ósseas. Tais canalículos possibilitam que ocorra a troca de íons entre os capilares que irrigam o tecido e as células.


Leia mais em: PORTAL EDUCAÇÃO  
VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE HISTOLOGIA?

Cada um dos tecidos é formado não só por células, mas também por substâncias intercelulares e que são produzidas por ações das próprias células dentro do organismo do corpo humano. Esses tecidos podem ser classificados em quatro grupos: tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos, que possuem funções distintas e imprescindíveis para o perfeito funcionamento do corpo humano.



terça-feira, 22 de outubro de 2013

TECIDO NERVOSO



O tecido nervoso é um dos tecidos mais especializados do organismo animal, através de suas terminações nervosas, pode enviar impulsos a todos os órgãos, realizando uma regulação mais imediata. Ele se forma a partir do folheto embrionário externo ou ectoderme. Ele é distribuído por todo o organismo, interliga-se, formando uma rede de comunicações, que constitui o sistema. Todos os sistemas orgânicos contêm elementos do sistema nervoso que detectam alterações no ambiente externo ou interno ou obtém respostas dos órgãos para estes ambientes. É composto pelos neurônios, as células geradoras do impulso nervoso, e os diferentes tipos de células da glia, que fornecem suporte para os neurônio.
O sistema nervoso é dividido em: sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e medula espinhal, e o sistema nervoso periférico (SNP), composto pelos nervos, e gânglios nervosos (pequenos aglomerados de células nervosas). 

Veja o artigo completo em: (http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/28526/tecido-nervoso#!1)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

TECIDO EPITELIAL
 
Assista essa maravilhosa aula do profº Paulo Jubilut  e entenda o que é o tecido epitelial.  Os epitélios constituem um grupo distinto de tecidos que recobrem toda a superfície corporal ( é importante lembrar que a pele não é um tecido epitelial, mas contém tecido epitelial e alguns outros tecidos), cavidades e tubos, funcionando como interface entre os compartimentos biológicos. Os epitélios podem ser derivados do ecto, meso ou endoderma, dependendo do sistema a que pertençam. 
 
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE CÉLULAS TRONCO 


Assista esse documentário e entenda o que são células tronco e descubra como essas pesquisas poderão ajudar no tratamento de doenças degenerativas!





CÉLULAS TRONCO: A ESPERANÇA DO FUTURO


A ciência está cada dia mais democrática, independentemente da situação econômica do país, hoje a troca de informações entre pesquisadores é vasta. O Brasil, assim como muitos outros países está ampliando suas pesquisas  sobre células-tronco. Mesmo com as restrições jurídicas iniciais, o país conseguiu destacar-se com iniciativas inovadoras, mas teve seu apogeu após a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias, ocorrida em 2008. O Brasil tem demonstrado condições de alavancar ainda mais suas pesquisas, mas é importante controlar as expectativas da população diante dos resultados, que embora promissores, ainda requerem anos até que sejam amplamente utilizados em terapias. Neste artigo vamos observar os estudos da pesquisadora, professora do Instituto de Biociências da USP e também coordena o Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE), responsável por produzir a primeira linhagem destas no Brasil em 2009, Lygia da Veiga Pereira.

Uso de células-tronco embrionárias é discutido no Instituto Butantan

Um exemplo do avanço proporcionado pelas células-tronco embrionárias é o estudo em modelos animais, ou seja, são criadas em laboratório cobaias que desenvolvam os sintomas de doenças genéticas semelhantes às humanas. Lygia cita o exemplo das pesquisas em seu laboratório com modelos para a Síndrome de Marfan, doença genética causada por uma mutação no gene da fibrilina, que quando alterado causa má-formação muscular, óssea e cardiovascular, além de um fenótipo caracterizado por membros alongados.
Como o estudo em pacientes humanos é limitado, é induzida uma alteração no gene específico, que substituirá algumas cópias normais em CTE de camundongos, por exemplo.  Estas células são injetadas em embriões e ao longo do seu desenvolvimento serão incorporadas para gerar camundongos quimeras, formados parcialmente das células do zigoto original e das células-tronco mutadas. “O mais importante é que estas células embrionárias tenham participado da linhagem germinativa, para que quando cruzarmos estes animais, esta mutação seja herdada”, explica a pesquisadora.
Após uma geração, a ninhada deste cruzamento será portadora da mutação do gene da Síndrome de Marfan os sintomas semelhantes aos humanos. Além de possibilitar o estudo de funções gênicas e da progressão da doença, a professora ressalta que esta técnica permite que “uma nova terapia, que funcione nestes animais, possa ser uma candidata para ser testada em seres humanos”. Em 2007, tal método de pesquisa rendeu o Prêmio Nobel de Medicina para três geneticistas que divulgaram suas descobertas relacionadas às células-tronco embrionárias e a recombinação do DNA em mamíferos.
Grandes expectativas são geradas a respeito do uso terapêutico das células-tronco, e por isso, estas recebem grande atenção da mídia, como vista em exemplos de capas de revista que anunciam seu uso efetivo no tratamento de doenças como diabetes, infarto e até Alzheimer. Por mais que as reportagens sejam boas e densas, apenas em seu final que é mencionado que tais terapias estão ainda fase de testes em laboratório,  longe de serem aplicadas no tratamento de seres humanos.

Artigo completo em: (http://www.usp.br/aun/exibir.php?id=5102) 
 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Você sabe como ocorre o processo de formação embrionária nos humanos? Não?
 Então dê uma olhada nesse vídeo e descubra como ocorre esse processo fantástico passo a passo dentro do corpo!



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A MENOR MÃE DO MUNDO




A menor mãe do mundo, Stacey Herald, deu à luz no dia 28 de novembro de 2009 a seu terceiro filho: o pequeno Malachi que nasceu prematuro (oito semanas antes do tempo), por cesárea. Stacey Herald tem apenas 71 centímetros de altura e foi alertada pelos médicos dos riscos que estava correndo ao engravidar, mas corajosamente teve três bebês. Ela tem 35 anos, mora no Kentucky/EUA e sofre de osteogênese imperfeita, uma doença que se caracteriza por fragilidade óssea e pulmões pouco desenvolvidos.

Stacey, que usa uma cadeira de rodas, e seu marido Will, que tem 1,75 m de altura, estão muito felizes com o nascimento de seu terceiro filho. Ela disse: “Ele é o menino mais perfeito que eu já vi. Tudo o que quero é ficar ao lado dele”. O casal se conheceu no ano de 2000 enquanto trabalhavam para um supermercado e estavam desesperados por uma família depois de se casarem em 2004. Os médicos avisaram a Stacey que um bebê cresceria muito dentro de seu minúsculo corpo e poderia eventualmente esmagar seus órgãos, estrangulando-a de dentro para fora. Stacey disse: “O fato de que eu não poderia ter filhos, machucava meu coração. Durante toda a minha vida meus pais me diziam que eu poderia fazer qualquer coisa. Então, surgem esses médicos me dizendo que eu não poderia ter uma família completa. Isso realmente doía.”

Oito meses depois, o casal estava emocionado quando descobriu que estava esperando uma criança e eles decidiram ir adiante, mesmo a família e os médicos pedindo para eles reconsiderarem a idéia.
Stacey, que decidiu não tomar contraceptivos, disse: “Eles todos me disseram que eu morreria. Eles me pediram para eu não ter o bebê. Até a minha mãe me disse:“ Você sabe que não sobreviverá, certo?” e eu disse para ela: “É um milagre eu estar aqui e estar viva, por que isso não poderia ser um milagre também?”
Depois de 28 semanas, a filha Kateri nasceu por cesárea, pesando aproximadamente um quilo, em 2006. Ela cresceu bem, mas foi doloroso para a família quando eles descobriram que Kateri tinha herdado a condição da mãe e poderia também nunca crescer e ter um tamanho normal.
 
Fonte: (http://embriologiaufrn.blogspot.com.br/2010_02_01_archive.html) Acesso em 9 de outubro de 2013.


O QUE É EMBRIOLOGIA?




Embriologia é uma ciência que trata do desenvolvimento de um embrião a partir da fecundação do óvulo para o palco feto. Após a clivagem, a células em divisão, ou mórula, torna-se uma bola oca, ou blástula, que desenvolve um buraco ou poros em uma extremidade. Atualmente, embriologia tornou-se uma área de investigação importante para estudar o controle genético do processo de desenvolvimento (morfogenes, por exemplo), sua ligação com a sinalização celular, sua importância para o estudo de certas doenças e as mutações e links para pesquisas com células-tronco. 

A embriologia tem quatro objetivos básicos, são eles:
  • Integrar o desenvolvimento pré-natal com as ciências e com as diversas vertentes da própria medicina, no intuito de entender os eventos da embriologia e otimizar o uso deste conhecimento, diminuindo os riscos na gestação.
  • Desenvolver e aplicar o conhecimento sobre os eventos que iniciam a vida humana e às mudanças que eles trazem para o feto, durante o período gestacional.
  • Auxiliar o entendimento das causas das alterações que ocorrem na estrutura humana;
  • Esclarecer a anatomia fetal e explicar como há o desenvolvimento das estruturas normais e anormais.

Fonte: Embriologia Humana. Disponível em: (http://www.infoescola.com/medicina/embriologia/) Acesso em 9 de outubro de 2013.
Bem Vindos Leitores!

Voltando com as postagens, dessa vez vamos abordar o tema: "Histologia e embriologia animal comparada" 


“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”.
Leonardo da Vinci
 

Ótima Leitura a todos!