A INATINGÍVEL QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
"Como podemos saber se uma escola tem "qualidade"? Seria a "qualidade da
educação" uma propriedade primária, como a cor de um objeto, cuja
identificação é imediata? Bastaria olhar para a escola para enxergar
"qualidade"? Seriam computadores e laboratórios índices inequívocos de
qualidade? Qualquer aluno que tenha passado pela experiência de ter tido
aula com um bom professor de literatura que interpretou de forma
comovente um poema mimeografado numa página borrada sabe quão pouco
decisiva é a técnica de reprodução para a excelência da aula. Deixemos
de lado, pois, o fetiche do objeto como indicador de qualidade numa
atividade que é fundamentalmente a troca de experiências humanas."
Será que um dia as pessoas estarão felizes com a qualidade da educação? Quanto mais o tempo passa, mais alto os padrões de educação vão ficando. Ter educação na escola não é somente ter computadores, livros ou laboratórios modernos, para que se tenha excelência na educação é preciso que haja um conjunto de fatores positivos, que vão desde a estrutura da escola, a merenda escolar, os recursos didáticos até professores qualificados e dispostos a contribuir para uma educação de qualidade. É preciso o esforço de todos, dos governantes para disponibilizar recursos, de alunos interessados em aprender, dos pais dispostos a acompanhar a educação de seus filhos e dos professores e educadores com ótima formação e disposição para mudar a realidade escolar no Brasil. Não devemos esquecer que apenas resultados numéricos e simbólicos não bastam, o que se deve levar em maior consideração são as experiências compartilhadas dentro das salas de aula.
Veja a reportagem completa de José Sérgio Fonseca, da qualidade da educação, disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/159/artigo234806-1.asp> acesso em 17 de abril de 2014.
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